sábado, 25 de junho de 2011

Egípcios



























Homens

    No Antigo Egito, os homens de todas as classes sociais usavam uma espécie de saia curta.

    Os calçados egípcios eram  formados assim: da ponta da sola partia uma correia que passava entre o primeiro e o segundo dedo do pé e se reunia no peito do pé a outras correias que formavam uma espécie de nó, e apertavam no calcanhar.

    Alguns egípcios usavam um vestido de linho pregueado, decotado e modelando o tronco. As mangas, também muito curtas, estreitavam igualmente. Eles atavam sobre o vestido um cinturão largo, feito de um lenço plissado e este dispunha-se de modo a formar uma espécie de avental triangular. O vestuário de gala era complementado com o uso de uma grande peruca frisada. Como adereço, usavam as jóias, colares, um gorjal(parte da armadura que protege o pescoço) , peitorais de cadeias duplas, pulseiras, braceletes e sandálias.

Mulheres 

    As mulheres egípcias usavam uma camisa muito fina e, sobre a mesma, um vestido branco, plissado e transparente. O vestido unia-se sobre o seio esquerdo, descobria o seio direito, abria abaixo da cintura e descia até os pés. As mangas dos vestidos eram decoradas com franjas e os antebraços ficavam despidos. 

    Os pulsos femininos exibiam pulseiras que podiam ser rígidas, ou formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas dobradiças. Os anéis também eram comuns.

    A peruca era objeto de uso obrigatório comum num traje de cerimônia. Além da cabeça, tapava as costas e as espáduas.

    Na cabeça, usavam um diadema (espécie de tiara) de turquesa, usavam também um cone. Não se sabe qual era a sua composição. Esse cone não era usado apenas pelas mulheres, os homens portavam cones semelhantes em algumas situações.       
      
    Os faraós, além da saia curta, por vezes usavam cobrir todo o corpo com uma capa de pele de leopardo curtida(figura 5), que incluia as quatro patas e a calda do animal. As próprias garras do bicho eram usadas como pressilha. No Império Novo passaram a usar sobre o saia curta um outro mais comprido, quase até o tornozelo, de linho fino bem transparente.

    Os egípcios, homens e mulheres, eram muito cuidadosos com a sua aparência pessoal e davam grande importância aos penteados, jóias, à maquiagem e ao vestuário. Este era , na generalidade, feito de linho, numa diversidade de qualidade que iam do material grosseiro, quase serapilheira, até aos tecidos muito finos, semelhantes à cambraia. A lã era considerada impura, e o algodão só veio a ser utilizado dois mil anos depois

Acessórios



                      


                                              









 Sandálias              

    O Egito antigo foi onde nasceram as primeiras sandálias. O calçado rasteiro e com tiras surgir em resposta ao clima e geografia do Egito.
    Os desenhos do Rei Narmer por volta de 3100 a.C. revelam um servente chamado de “carregador de sandália” andando atrás dos reis carregando as sandálias reais no seus antebraços indicando uma importância futura atribuída ao sapato nas vestimentas cerimoniais.
    Embora freqüentemente mostrados descalços em pinturas de parede , homens e mulheres também usavam sandálias. As sandálias egípcias eram feitas de couro, palha trançada, tiras de folhas de palmeira ou de papiro, ou feitas de junco de pântanos. O faraó e os proeminentes sociais os tinham feito em ouro, embora sandálias fossem um item de luxo para todos. Escavações em tumbas revelaram que esse objeto, originalmente estritamente utilitário, tinha uma função social. A sandália manteve continuidade de forma ao longo da civilização faraônica e duraram até a Era Copta (Copta significa egípcio) do Cristianismo Egípcio. 
    Quando um faraó entrava num templo, ou quando seus súditos celebravam o culto da morte nas capelas funerárias, eles removiam suas sandálias na entrada do santuário, um costume depois adotado por muçulmanos ao entrar nas mesquitas. O ritual mostrava a forte relação que existia entre o sapato e o sagrado, uma relação que também é estabelecida em passagens da bíblia, que será discutido abaixo. 
    O advento da sandália de bico levantado no Egito no segundo milênio a.C. é, provavelmente, uma influência Hitita. Foi o precursor da poulaine, ou sapato pontiagudo, uma moda excêntrica medieval introduzida na Europa do leste pelas cruzadas. Quando as sandálias então embrulhadas junto com outros itens para a outra vida da múmia, elas são colocadas no peito ou ilustradas em bandas horizontais decorando o interior do sarcófago de madeira. Evidentemente seu papel foi preservativo.
    Textos da era da pirâmide insinuam e refletem os desejos dos mortos de “caminhar usando sandálias brancas ao longo do lindo caminho dos céus onde os abençoados vagam”.

Primeira foto: O artesão de sandálias, representação. 18º Dinastia, 1567-1320 a.C.
Segunda foto: Sandálias de madeira com detalhes em ouro, tesouro de Tutancâmon, 18º Dinastia.
Terceira foto: Sandália egípcia feita de fibras de plantas.

                                                          Figuras 1, 2 e 3

Extras: Maquiagem

     É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos. Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquiagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus -sol.

    As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, a Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.

                                                







quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hititas


Guerreiros de nascença, os Hititas são por vezes conhecidos por causa das invasões ao Egito. Uma das mais famosas foi a Batalha de Kadesh,q uando o exército Hitita do rei Hattusilis guerreou contra o exército do faraó Ramsés II.

Hititas a esquerda e egípcios a direita

Fenícios




















Imagem 1. Jezabel, rainha fenícia


Eis aqui a cultura vestual de um povo difícil para se estudar. Quando se fala em fenícios, logo se pensa no:
Alfabeto fenício 


E o quão grandes navegadores comerciantes eles eram

Os fenícios eram um povo antigo que habitava a região costeira do Levante, conhecida como          Fenícia, que incluía partes do atual Líbano, Síria e Israel. A vestimenta dos fenícios refletia sua vida marítima, suas atividades comerciais e a influência de diversas culturas com as quais mantinham contato.

  1. Tecidos e Materiais: Os fenícios tinham acesso a uma variedade de tecidos, incluindo linho e lã. Suas roupas frequentemente apresentavam cores vibrantes, e os tecidos eram muitas vezes tingidos para criar padrões decorativos.


  2. Túnicas e Mantos: Túnicas eram a peça básica do vestuário fenício. Homens e mulheres usavam túnicas longas e soltas, frequentemente amarradas com cintos ou presilhas. Em climas mais frios, eram comuns mantos para proteção adicional.


  3. Adornos e Joias: Os fenícios valorizavam ornamentos e joias. Tanto homens quanto mulheres usavam pulseiras, colares, anéis e brincos. Estas joias muitas vezes refletiam a riqueza e o status social do indivíduo.


  4. Calçados: Sandálias eram o tipo comum de calçado, apropriado para o clima quente da região. Essas sandálias eram frequentemente feitas de couro ou outros materiais duráveis.


  5. Cabeça e Cabelo: Os fenícios costumavam cobrir a cabeça com turbantes ou chapéus. Mulheres também podiam usar véus ou lenços.


  6. Cintos e Detalhes Funcionais: Cintos eram elementos práticos e decorativos nas vestimentas fenícias. Eles não apenas mantinham as túnicas no lugar, mas também serviam como acessórios elegantes.


  7. Influências Culturais: Dada a posição geográfica estratégica da Fenícia como um importante centro comercial, as vestimentas fenícias poderiam ser influenciadas por outras culturas com as quais eles interagiam, como egípcios, assírios e babilônios.